As presenças da noite aproximam-se...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor.
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo
Todos estão a observar-me
O amor que sinto me protege por nada me amar
O medo se transforma em ódio
Para que eu descubra o que tenho que buscar...
Que mais posso esperar de tudo isso?
Das lágrimas busco o sorriso...
Do peso no meu coração busco a paz
O simples beijo que dou,
Desperta meu imortal desejo do fatal beijo
E nesse fim de mais uma vida
O que terei eu de amar?
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